Jacarepaguá Blues - Ao Vivo
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Lyrics
Aí tô cantando essa canção agora, vem bem na minha cabeça 1976 quando eu cantava No show do Manpracaté lá no Tereza Raquel E que Zé Ramalho tocava a sua viola na nossa banda E que de repente ele cantava esse blues Que fez aqui pro Rio de Janeiro Com essa mesma textura De ódio e de sofrimento, de amor, de paixão Pra cidade que nos acolheu Chama-se, Rio de Janeiro, o dele é Jacarepaguá Blues Tão indecente Foi o jeito que essa mina descarada, arranhada, repulsiva Me jogou de repente Eu já sabia das suas intenções maléficas contra mim Por isso me precavi com todo alho e cebola Que eu consegui comprar Mas o que eu não sabia era que você Era exata e precisa nos seus movimentos Por isso, confesso Eu tô num terrível astral Minha família Mandou-me um cartão postal Pois tal cartão conseguiu me fazer chorar E o reco-reco que eu brincava, ei mãe A senhora me bateu porque eu troquei por um isqueiro Pra poder fumar Um tal negócio ou coisa parecida Que faz bem ou mal à saúde Não me interessa, mãe Vá perguntar ao Gabeira se você pode fumar ♪ Mais um capítulo Da novela dolorida, colorida, comovida Que eu pedi pra ver O personagem que encenava contramão Do gancho à oficina telepática me sorria Como um camafeu Mas o que eu não sabia é que essa trama toda Ia cair nas costas da pessoa que vos fala e relata O que aconteceu Viva Zé Ramalho!
Audio Features
Song Details
- Duration
- 02:36
- Key
- 9
- Tempo
- 175 BPM