Camionete Branca / Doutor do Agronegócio (feat. Paulinho Mocelin)

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Lyrics

Não posso esquecer o ronco maldito
 Da camionete branca que eu nem vi chegar
 Tendéu da cachorrada festejando a volta
 Em qualquer fim de tarde sem me avisar
 Com coração ferido cortado de esporas
 Cercado de lembranças de rédeas no chão
 Aqui nessa cabanha tudo é saudade
 O peão foi domado pela tal de paixão
 Vou vender a fazenda, não quero mais saber
 Mudar para bem longe, pra outro país
 Eu vou vender meu gado, até os cavalos
 Se não posso ter nos braços quem eu sempre quis
 O pé de pinheiro que escreveu meu nome
 Eu mandei derrubar e fiz uma fogueira
 As chamas se propagam, mas a dor não passa
 Enxergo o seu rosto em meio à fumaça
 Lembranças que ficaram da última vez
 Me amou e ainda fez eu acreditar
 A camionete branca cruzou o mata-burro
 Pra se perder no mundo e nunca mais voltar
 Paulinho Mocelin, esse é o cara
 Abraço ao meu povo do Rio Grande do Sul
 Paraná, Santa Catarina (aê)
 Valeu, Fernando e Sorocaba, 'tamo junto!
 ♪
 Não posso esquecer o ronco maldito
 Da camionete branca que eu nem vi chegar
 Tendéu da cachorrada festejando a volta
 Em qualquer fim de tarde sem me avisar
 Coração ferido cortado de esporas
 Cercado de lembranças de rédeas no chão
 Aqui nessa cabanha tudo é saudade
 O peão foi domado pela tal de paixão
 Vou vender a fazenda, não quero mais saber
 Mudar para bem longe, pra outro país
 Eu vou vender meu gado, até os cavalos
 Se não posso ter nos braços quem eu sempre quis
 O pé de pinheiro que escreveu meu nome
 Eu mandei derrubar e fiz uma fogueira
 As chamas se propagam, mas a dor não passa
 Enxergo o seu rosto em meio à fumaça
 Lembranças que ficaram da última vez
 Me amou e ainda fez eu acreditar
 A camionete branca cruzou o mata-burro
 Pra se perder no mundo e nunca mais voltar
 Vou vender a fazenda, não quero mais saber
 Mudar para bem longe, pra outro país
 Eu vou vender meu gado, até os cavalos
 Se não posso ter nos braços quem eu sempre quis
 O pé de pinheiro que escreveu meu nome
 Eu mandei derrubar e fiz uma fogueira
 As chamas se propagam, mas a dor não passa
 Enxergo o seu rosto em meio à fumaça
 Lembranças que ficaram da última vez
 Me amou e ainda fez eu acreditar
 A camionete branca cruzou o mata-burro
 Pra se perder no mundo e nunca mais voltar
 Não posso esquecer o ronco maldito
 Da camionete branca que eu nem vi chegar
 Me para um carro que vinha ali do meu lado
 Eu já tinha reparado pelo espelho lateral
 Gente importante notei que ali transitava
 Li nas iniciais da placa, doutor fulano de tal
 Baixou o vidro achando que eu era tosco
 Fazendo aquele alvoroço, música brega, indecente
 Onde se viu, sujando o asfalto de barro
 Coisa de peão relaxado, grosso e pouco inteligente
 Mal sabia o cidadão que meu patrimônio é grande
 Estocado no porto seco de Cuiabá, Campo Grande
 Na exportação de grãos, domino e não tenho sócio
 Sou caboclo conhecido, doutor do agronegócio
 Mal sabia o cidadão que o meu patrimônio é grande
 Estocado no porto seco de Cuiabá, Campo Grande
 Na exportação de grãos, domino e não tenho sócio
 Sou caboclo conhecido, doutor do agronegócio
 Essa moda vai pra todo o pessoal do agro no Brasil
 Nas fazendas do Brasil afora (aô)
 Ê, coisa boa, Paulinho (aê)
 Pessoal do agronegócio, 'simbora
 Doutor do agronegócio
 Rasga sanfona
 Abrindo a porta, mostrei o bico da bota
 Levando o olho se nota, suja de bosta de vaca
 Tá na guaiaca o poder que me dá o direito
 Pois não é nenhum defeito ser guasca e andar de bombacha
 Além do mais, doutor, já faz mais muitos anos
 Que charolês, red angus compõe meu lote de gado
 Sobra os trocados que de quatro em quatro anos
 Por farra, vou financiando campanha de deputado
 Mal sabia o cidadão que o meu patrimônio é grande
 Estocado no porto seco de Cuiabá e Campo Grande
 Na exportação de grãos, domino e não tenho sócio
 Sou gauchão conhecido, doutor do agronegócio, vai lá
 Mal sabia o cidadão que o meu patrimônio é grande
 Estocado no porto seco de Cuiabá e Campo Grande
 Na exportação de grãos, domino e não tenho sócio
 Sou caboclo conhecido, doutor do agronegócio
 ♪
 Paulinho, você é o cara, meu amigo
 Obrigado, Sorocaba (ah)
 Mando um abraço pra Paraná, Rio Grande do Sul
 Santa Catarina, 'tamo junto
 'Tamo junto, Fernando e Sorocaba, valeu moçada (ô)
 Paulinho!
 

Audio Features

Song Details

Duration
05:23
Key
9
Tempo
178 BPM

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